outubro 17, 2009

Lilli Jahn

Estou lendo "Meu coração ferido - A vida e as cartas de Lilli Jahn". A história é sobre uma médica judia na época de Hitler. Uma obra escrita através de cartas, pelo próprio neto de Lilli Jahn, Martin Doerry.

Engraçado! Ao vagar pelas estantes da biblioteca, procurando títulos quaisquer, sempre acabo com algo sobre holocausto/judeus/refugiados/Hitler/guerras na mão.

Coincidentemente, depois de ler obras como "O diário de Anne Frank", "O menino do pijama listrado", "Minha luta", "O código dos justos" e "Meu coração ferido", citado anteriormente, tenho em mãos também "A Exceção", de Christian Jungersen. A história se desenrola em Copenhague, mais precisamente no Centro Dinamarquês de Informações sobre Genocídios.

Adivinhem: mais um livro que se enquadra nessa lista. Um trecho dele:


"[...] Browning baseou suas observações em um estudo de
quinhentos alemães comuns, todos homens, que
foram mandados à Polônia e, uma vez lá receberam ordens de
matar judeus. Aqui estão suas descobertas:

Entre 10% e 20% se candidataram a outras
tarefas e foram transferidos, em geral sem nenhum problema.
Entre 50% e 80% não se candidataram a outras tarefas. Realizaram
os assassinatos que lhe ordenaram fazer, mas pararam depois disso.
Entre 10% e 30% começaram a assassinar mais judeus do
que o ordenado e continuaram matando depois de
darem baixa do serviço militar."


A guerra deve ser mesmo algo monstruoso... Eu olho as estatísticas acima e imagino em qual delas pessoas que eu conheço se enquadrariam. Viagem, eu sei!

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